segunda-feira, 14 de junho de 2010

McDonald's


Boa noite seguidores deste blog,

Apareci por aqui esta noite para redigir uma crítica sobre uma companhia/problema que a maioria de vocês me vai matar por este artigo, mas pronto, pouco me importa.

Como todos vocês devem saber (ou deveriam), a obesidade é um dos grandes problemas da sociedade actual, tendo grandes impactos a nível global, há quem defenda que este é um problema cultural e social, outros que seja um problema epidémico. Em qualquer um dos casos uma coisa é certa, resulta sem dúvida alguma da responsabilidade que cada um tem pelos seus hábitos de vida, hábitos estes que a maioria dos indíviduos "cagam" no assunto, nao se importando em os alterar, aí entra o problema da impossibilidade de erradicação (desaparecimento da doença/epidemia), devido aos mesmos indíviduos não quererem mudar os tais hábitos de vida.

Entramos agora na eterna questão:

                       A responsabilidade de alguém ficar obeso recai nos consumidores ou nos                                        fabricantes de produtos alimentares?

Penso que os consumidores possuem grande parte da culpa, visto que estão informados sobre quanto esses produtos poderão ser prejudiciais e só os consomem se quiserem.

No entanto, e não me querendo alongar neste tópico de responsabilidade dos consumidores, coitadinhos, até porque escrevi este tópico para atacar quem vocês sabem, passo já para a responsabilidade dos fabricantes de produtos alimentares. Estes partem em inúmeras jornadas incansáveis de publicidade, de maneira a atrair pessoas que se interessem pelos seus produtos, com o único objectivo de ter clientes e nenhum de controlar as consequências prejudiciais à saúde que advêm do consumo dos seus produtos.


Quando falamos neste aspecto de publicidade não podemos de deixar de falar na McDonald’s, a maior cadeia de fast food a nível mundial.

Têm um enorme leque de atracão aos clientes, publicidades televisivas e em jornais/revistas, é patrocinadora oficial de eventos desportivos como o Europeu e o Mundial de Futebol.

Finalmente temos o que é a nosso ver o maior “Monstro” da publicidade, monstro no real sentido de palavra, algo grande, gigante, com tremenda força e influência para fazer o mal, estamos obviamente a falar do simpaticíssimo palhaço Ronald McDonald, mascote principal da McDonald’s, que tem muitos amigos como qualquer criança (classe prioritária no alcance de Ronald) como o monstro roxo e gordo chamado Shake, o pássaro que se chama Birdie, o guaxini vestido de assaltante dá pelo nome de PapaBurger e o vilão da turma. E aqui vem ao de cima a questão de  o que é o que é que estas crianças de hoje irão transmitir às crianças de amanhã, seus filhos, sobre esta temática, ora provavelmente os mesmos valores que aprenderam, e é aqui que surge a importância de Ronald e da seu grande poder de influência, devastador, devido a transmissão de valores ao longo das gerações.

No entanto e para grande felicidade de alguns (e grande pena dos fãs de Ronald McDonald), chega-nos uma notícia da página online do jornal “Correio da Manhã” que dá conta da reforma deste palhaço:

                    "A imagem de marca do McDonald’s desde 1963, o palhaço Ronald McDonald,                             dever-se-á reformar por, alegadamente, incitar as crianças a tornarem-se obesas."

Evidenciando claramente a influência que Ronald tem sobre as crianças:


                   "O palhaço é acusado de atrair crianças ao restaurante, estimulando o consumo                           dos  produtos da marca e, consequentemente, levando à sua obesidade."


Ora este objecto (e palhaço se me permitem a expressão) utilizado pela McDonald’s com objectivos que toda a gente conhece, chegando mesmo a introduzir brinquedos nos menus das crianças (vá-se lá saber porquê não é) e possuir uma série de desenhos animados na qual era o personagem principal, estará pelos vistos no seu fim.


Isto evidencia uma grande mudança de interpretação em relação às comidas das cadeias de fast-food pela sociedade ocidental, visto que este golpe para a McDonald’s só seria possível se houvesse uma grande sensibilização para este problema, que se julgara perdida por parte de qualquer classe de pessoa, sejam elas profissionais de saúde, pais de crianças ou apenas pessoas que são contra o estilo de vida promovido pela McDonald’s e as suas “feras de atracção”:

                                " A exigência é feita por profissionais de saúde, pais e um grupo de activistas                                    sedeado em Boston, nos Estados Unidos da América."


Devido a isto, com grande felicidade me despeço, mais uma vez peço desculpa pela seriedade desta publicação, mas se o meu colega de blog pode fazer uma crítica a uma coisa de extrema importância que são as vuvuzelas, porque eu não poderei fazer outra crítica que tem só um niquinho a menos de relevância?

Aproveito ainda para dizer que apesar disto tudo adoro ir ao Mcdonald's, quem não gosta? Já agora, aproveito para deixar a minha opinião sobre os Sundae's, que apesar de tudo o que disse aqui, defendo com unhas e dentes que são os melhores gelados do mundo e que fazem um bem incomparável às papilas gostativas.

Beijos abraços e muitos PALHAÇOS, com promessa de um próximo post mais estúpido e menos sério.


Tissier
  

4 comentários:

Penas disse...

No final a culpa é amabas as partes, daqueles que promovem e daqueles que pensam que só acontece aos outros e que as consequências nunca vão recair sobre nós...

P.S- Tissier afinal os trabalhos de G. servem para alguma coisa :D
e por fim se familiarizaram com a formatação :P

Anónimo disse...

Ainda bem que denfendes os Sundae's =)
Beijo**
P.S. Olha os direitos de autor, vais ter de pagar o plágio e com juros :D

Tissier disse...

ou então alguém vai ter de me pagar com juros por ter escrito isso =P

Anónimo disse...

Hahahaha piadola***

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