segunda-feira, 28 de junho de 2010

Emo Generation – O lado Negro da comercialização Musical 1/3


"Um pouco de História" - Parte 1/3


EMO.

Palavra conhecida de todos nós. Um estilo musical, ou uma filosofia? Há indivíduos a defender as duas hipóteses. Embora eu tenha uma opinião diferente, evidenciando que é uma mistura das duas, um verdadeiro EMO, aquele com cara de triste, cabelo preto liso, enfim essas paneleirisses todas, terá de ter associado ao mesmo, um estilo musical igualmente duvidoso no ponto de vista de orientação sexual.
Fora isso, há aqueles arraçados que vestem-se emo e se for preciso ouvem Christina Aguilera (Não tou a gozar já vi um caso assim).

Mas vá, um pouco de história, a EMO wave começou por ser, realmente, um estilo de música, caracterizado por uma musicalidade mais melódica e expressiva e normalmente, com letras de quem estaria a confessar algo que correu mal ao seu amado. Há quem defenda que seja um sub-genero do hardcore-punk de meados dos anos '80, principalmente da zona de Washington DC. Que foi descrito como emotional hardcore ou emocore.

Apesar desta ascensão nos 80's, foi na primeira década do séc. XXI (anos '00 para os mais burros), que este estilo tevo a grande boom na chamada mainstream, muitos defendem que se deve ao grande sucesso de duas bandas (Jimmy Eat World e Dashboard Confessional) e da ascenção do movimento screamo, em relação a essas bandas, conheço algum trabalho das mesma e para mim de EMO só têm as letras, com a caracterização que já referi, a parte do screamo já concordo mais. ( só para esclarecer quem não sabe, screamo é um estilo igual ao emo, com a unica diferença que os gajos que cantam essa merda têm cordas vocais quase de aço e que passam todas as musicas a gritar, aliás, screamo deriva de "sream 'o Rama" - Grito o tempo todo).

Agora bandas realmente que contribuiram para a popularidade do estilo foram: 30 Seconds to Mars, AFI, My Chemical Romance (SEM DÚVIDA), dizem que OWL CITY (ok esta disseram-me mas eu não sabia), Panic at the Disco, Paramore (Obviamente, banda sonora do Twilight, dah!), TOKIO HOTEL ( grrrrr ).

Não me estendo mais nas bandas porque isso vai ficar para outra parte do artigo.

Agora par finalizar as críticas finais ao estilo em si, antes de irem na aventura de ler as próxima parte do artigo há alguns perigos sobre o conhecimento deste estilo que vocês deverão saber:

O estilo EMO é acusado de ser androcentrista. O androcentrismo é parte da dominação patriarcalista, do homem sobre a mulher, que perdura entre nós desde a Idade do Cobre (…) O comportamento androcêntrico (...) fala do "homem" como se fosse o ser humano em sua totalidade (…) [http://www.webartigos.com]. Andy Greenwald evidencia que há muito poucas mulheres em bandas EMO, e que quando fazem parte, normalmente estão sempre afastadas do que é dito pela sociedade como o papel principal numa banda (Os vocais), por acaso a vocalista dos Paramore é uma senhora, mas também só conheço essa.

Outra característica foi a formação de grupos em resposta à EMO wave, os anti-emo já causaram diversos problemas a essa comunidade, chegou mesmo a ser reportado grandes agressões por parte dos antis.

Outro problema é o suícidio, o tipico “ai ninguém gosta de mim”, “ai um passarinho bebé orfão”, ou até mesmo o “olha uma flor cheia de côr, de vida, e eu aqui de rastos”, poderão facilmente levar ao suicídio.

Estas são as razões para considerar a música comercial perigosa, as pessoas não vêm isso e sinto que é minha missão alertar para que estas evitem que percam as suas vidas devido a esta coisa de EMO...perder ou viver sempre sem sorrir, é outra hipótese.

Meus filhos, leiam as próximas partes do artigo apenas se acharem que têm estofo psicológico para não cair numa destas 3, ou em todas as armadilhas da EMO wave.


Sejam fortes!

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